História de Mouquim
Localizada a 3 Km da sede do concelho e a 2 da margem esquerda do rio Este e a pouca distância do rio Ave, Santiago de Mouquim é povoação muito antiga, tendo sido Couto, com Juíz, Câmara e Oficiais próprios, e recebeu Foral de D. Afonso III, a 16 de Maio de 1258. Antes, ainda, o seu nome surge na documentação notarial.
Em 1151, aparece a designação Villa Maloquin no território de Bracala; em 1220, com o nome de Mooquim; em 1258, como Mouaquim; e em 1320, até hoje, com a designação de Mouquim. Em 1426, o Conde de Barcelos, D. Afonso, adquiriu, por compra, ao Bispo de Santiago de Compostela, esta povoação, a qual, mais tarde, passou para a posse da casa de Bragança, que recebia de renda um quinto dos frutos que ali se produziam.
Mouquim foi abadia Secular, pertencente ao Abade Diogo Pinheiro, filho natural de Álvaro Pinheiro Lobo, Senhor da Cassa e Morgadio dos Pinheiros, de Barcelos, que as doou às freiras do Mosteiro do Vale de Pedreiros, "por lha receberem na Ordem duas filhas suas, sendo uma delas Dª. Francisca Pinheiro, que deixou descendência ilustre" (conta o Padre Carvalho, na sua "Corografia Portugueza", de 1706). A história registou esse facto, demonstrando a precaridade do celibato no seu passado. O Padre Carvalho, refere, ainda, a existência de duas grandes quintas, que já nessa altura ele as dá como antigas: a Quinta de Juncosa, com uma Torre, que pertenceu à família Prado; e a Quinta da Costa, ramo da família Pinheiros, de Barcelos, sendo esta a quinta com mais história na freguesia. Para além destas, merece igualmente destaque a Igreja Matriz, as Alminhas e o Solar de Tarrio, com Capela.
Festas e Romarias: no último fim-de-semana de Maio realiza-se a Festa em Honra de Nossa Senhora de Fátima e de São Sebastião. No dia 8 de Dezembro realiza-se a Festa em Honra de Nossa Senhora da Conceição.